Os
metroviários votaram na tarde desta quarta-feira pelo fim da greve e a
volta ao trabalho ainda hoje (23). A proposta foi defendida em
assembleia pelo presidente do sindicato dos metroviários, Altino de Melo
Prazeres Júnior, que considerou "razoável" a nova contraproposta do
Metrô, de reajuste de 6,17%, mais o reajuste de alguns benefícios. "É
importante essa conquista, mas não é uma vitória, pois foi uma conquista
nos avanços. Chegamos aonde foi possível. Apesar de não ser a ideal,
uma maravilha, nos coloca em pé para enfrentar o governo", disse Altino.Na
audiência de conciliação realizada no início da tarde desta
quarta-feira, foi definida a proposta de reajuste salarial da categoria
em 6,17%. Além disso, o Metrô indicou que reajustará o valor do
vale-alimentação (de R$ 158,57 para R$ 218) e do vale-refeição (de R$ 19
para R$ 23) e aumentará adicional de risco de vida para seguranças e
agentes de estação de 10% para 15% do salário nominal. Todos os
índices estão abaixo do que queriam os grevistas, mas foram estipulados
na recomendação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Na audiência
entre sindicato e Metrô, a categoria solicitou o pagamento do dia não
trabalhado durante a greve e a companhia concordou.
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